domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um mergulho sem volta!




Não há como voltar!
E agora?
O que fazer?
Estou aqui e não tenho como retroceder!
Ando cegamente para frente.
Perdi os sentidos!
Meu coração está disparado!
Minha boca esta seca!
Estaria, eu, doente?
Como assim?
Um mergulho sem volta?
O que isso quer dizer?
Já estou envolvida!
Não tenho como voltar atrás!
Para frente e sempre.
Oras! O que é isso?
Não posso voltar.
Não quero voltar!
Não tenho escolha,
Porém não tenho medo.
Não quero pedir ajuda.
Não quero gritar socorro!
Estou perdida.
E não quero ser encontrada.
Meu pulo foi certeiro.
Não há volta!
Aqui estou.
E aqui que quero ficar!

Palco





E se eu soubesse como agir,
Em todas as situações do dia a dia?
E se eu conseguisse viver,
Controlando todos os sentimentos alheios?
E se eu estivesse preparada e a espera,
De tudo e de todos?

...Talvez seria mais fácil
...Talvez a melancolia não viesse junto com o inesperado
...Talvez até todos os problemas se resolveriam...

Porém não conseguiria viver sem me surpreender com o inusitado.
Não conseguiria viver como uma máquina controlada...
Simplesmente o sofrimento torna a vida cada vez mais empolgante.
E a dúvida de que tudo terminará bem,
Irá pairar no ar, até o fim.

Pois no palco da vida não há ensaios
E as decisões mais importantes têm de ser tomadas a qualquer hora
E a solução talvez seja cruzar os dedos para que a escolha seja a certa
Ou se não...

...Uma nova apresentação nesse palco deverá ser iniciada
Sem ensaios, porém sempre com um novo recomeço.
E a vontade que tudo dará certo no final desta apresentação.

Marcela no país das Maravilhas





Eu acredito na inocência,
Em contos de fada e no tal cavalo branco.
Sei que nem tudo está perdido,
E que o melhor de cada um está por ali,
Em um lugar não muito distante.
Eu creio na verdade,
Na vontade de se fazer o bem e no final feliz.
Sinto que o sonho não acabou
E que muitos ainda sonham como eu, por ali,
Em um lugar não muito distante.
Eu persisto na felicidade
E na busca constante de um sorriso.
Penso que a tristeza passa,
Como abóboras passam a ser carruagens, por ali,
Em um lugar não muito distante.
Eu apenas espero o ''felizes para sempre'' em um lugar onde não conheço, porém não muito distante da realidade em que vivo.


M.P.K.